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FÁBIO FERREIRA DE SOUZA JR.

I. Sobre o autor

Contatos com o autor pelo e-mail fabiojunioropoeta@pop.com.br


II. Suas Obras


Poesia de Término de Namoro

Foi bom, enquanto durou...
Infelizmente acabou, demorou, mas cessou...
Talvez apagou-se a chama da paixão, só resta uma centelha
Coração, sufocou-se os âmagos de nossa emoção!

Almas-gêmeas de amizade! Posteridade da realidade!
Dura, Verdade! Amor, é dor de quem carrega esta extremidade!

Turva decisão, Ter me abandonado sem exposta razão,
Insólita explicação... Que levou a mim neste fim sem consolação
Intróito ósculo não dado neste momento... Adeus!

Flauma que se calou, como se nunca cansou?
Par que nunca se separou, como? Será que nenhum amou?

Vidas, eternas entrelaçadas no invólucro do desencontro...
Midas, Hebdomatários nus e crus nos devaneios de idas e voltas...
Alvas, Heterodoxos à refulgir deste reencarnar refeitos de nossos corpos...

Ando tão à flor da pele que qualquer lembrança... Estou à derramar lágrimas
Não consigo continuar... Esforço-me para não chamejar os calvos da perda
Sofro na imensidão... Censuro-me nesta subjetiva Solidão Que Me Consome.

Agora esta vida deserta é o mesmo que ferida aberta... Será Incerta? Conseguirei Viver?
Ou insistirei no Sofrer? Ou irei morrer? Aonde está a verdade?
Acabarei na sombra negrita desta desesperada Saudade?


MEL FLOR CADENTE: MULHER-MUSA!

Minha flor, meu poético olor, todo hermético fervor,

Tens retórico encantar, fez de mim teu vassalo

Como me encantei, só a ti admirei, entre todas as rosas és a mais bela desse jardim

Poema, tema, treponema, equação mais vivida e eficaz, seu charme é mortal...

Tu Maria das Belezas representa toda tônica da alusão edaz que traz consigo uno beso letal...

Mel tu caíste numa maré simples e banhou meu mundo de orvalho ou esplendor

Mel tu decaíste sob meu versejo como mero ponto culminante de êxtase e maestro condor

Mel raro teso, tulipa apaixonante, caro areso, jasmim inquietante, atraente menina; enfeitiçaste tam feminina...

Mel túnica das estrelas, meteorologia atemporal, pois chove, esquenta, traz neve, fabrica outono, faz renascer a primavera e seus encantos, aquiesce os calores e cantos de veraneio e mesmo no invernal gélido acende o meu inspirar em ternitude-anseio...

Mel pintura dos Deuses, Hermetismos te pintam como pincel Divinal, Deusa Especial

Mel gratificado, concebido, ofertado, oculto, desconexos sentidos te esculpiram em fôrma de Melíferos, Auríferos, Traços Poríferos que devoram meu lado hediondo, teu sorriso faz-te criminosa, pois furta tal atenção, mas também rouba minha razão, estarei passional a cada segundo, aliás, espero extrair de ti toda a fração do emocional, irracional sim sou agora, isto é, me entreguei a esta magia que prende todos meus minutos...

Mel seqüestradora do pobre coração de poeta...

Devolva a minha palavra certa, já que agora sou mortal errante...

Tu serás espero minha musa elegante, mas se não for possível quero apenas sua companhia insinuante, já que vivo como poeta inebriado por fuerza penetrante vinda de tuas simplezas tão cortantes, rasantes, rarantes, antes nunca experimentei igual inspiração...